Na noite desta terça-feira, a seleção argentina protagonizou um espetáculo de futebol diante de um Brasil irreconhecível, aplicando uma derrota acachapante no maior clássico sul-americano. Jogando em casa e impulsionada pela torcida, a equipe de Lionel Scaloni entrou em campo com autoridade, enquanto os comandados de Dorival Júnior tiveram uma atuação apática e repleta de falhas, que resultou em um vexame histórico.
Desde os primeiros minutos, a Argentina demonstrou supremacia absoluta, controlando a posse de bola e impondo um ritmo intenso. Com jogadas envolventes e uma marcação implacável, os donos da casa não deram espaço para a Seleção Brasileira respirar. O meio-campo brasileiro, fragilizado, não conseguia conter as investidas adversárias, e a defesa, desorganizada, sofreu com a velocidade e precisão dos atacantes argentinos.
Gols e domínio absoluto
Aos 15 minutos do primeiro tempo, a pressão argentina surtiu efeito. Após uma bela jogada coletiva, o camisa 10 argentino finalizou com categoria, sem chances para o goleiro brasileiro. O Brasil até tentou esboçar uma reação, mas esbarrou em erros de passe e falta de criatividade ofensiva.
O segundo gol veio ainda antes do intervalo, ampliando o domínio dos anfitriões e desestabilizando emocionalmente a equipe brasileira. No segundo tempo, a Argentina seguiu soberana, enquanto o Brasil parecia cada vez mais perdido. O terceiro e último gol selou a humilhação verde e amarela, sacramentando uma das derrotas mais expressivas do clássico nos últimos anos.
Crise e questionamentos no Brasil
A goleada impiedosa não apenas garantiu mais um triunfo emblemático para a Argentina, mas também expôs as fragilidades do Brasil, que vive um período turbulento. Com a derrota, aumentam os questionamentos sobre a preparação da equipe, o desempenho dos jogadores e as estratégias adotadas pela comissão técnica.
A pressão agora recai sobre Dorival Júnior, que terá pouco tempo para corrigir os problemas antes dos próximos compromissos. Enquanto a Argentina celebra mais uma noite de gala, o Brasil volta para casa precisando refletir sobre sua identidade e buscar uma recuperação urgente para evitar que o vexame se repita.