A aquisição de um segundo imóvel por meio de financiamento bancário é totalmente possível no Brasil, desde que o comprador atenda a critérios específicos exigidos pelas instituições financeiras. Com o mercado imobiliário em constante movimento, cresce o número de pessoas que buscam investir em uma segunda propriedade, seja para lazer, moradia futura ou geração de renda com aluguel.
O ponto de partida para a aprovação é a capacidade de pagamento do comprador. Os bancos costumam comprometer no máximo 30% da renda mensal familiar com a parcela do financiamento — considerando também outras dívidas já existentes. Assim, se o primeiro imóvel ainda estiver sendo pago, a análise será mais criteriosa.
Outro fator determinante é a origem dos recursos. Financiamentos com uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), por exemplo, têm regras mais rígidas e geralmente não se aplicam à compra de um segundo imóvel. Nesse caso, o financiamento precisa ser feito com recursos livres, o que pode implicar em juros maiores.
Além disso, a modalidade de crédito pode variar conforme o perfil do comprador e o objetivo da nova aquisição. Imóveis para investimento ou veraneio, por exemplo, podem ser vistos como mais arriscados por algumas instituições, o que pode impactar as condições oferecidas.
Especialistas recomendam planejamento financeiro e simulações prévias em diferentes bancos antes de fechar negócio. Manter um bom histórico de crédito, renda estável e reservas para entrada e custos extras são passos fundamentais para garantir a aprovação sem surpresas.
A boa notícia é que, com organização e estratégia, financiar um segundo imóvel é uma alternativa viável — e pode ser um caminho interessante para diversificar o patrimônio ou garantir uma renda extra no futuro.