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Religião

Papa Leão XIV não terá salário e seguirá tradição de simplicidade do Vaticano

Recém-eleito líder da Igreja Católica, o Papa Leão XIV não receberá remuneração mensal pelo exercício do pontificado. Assim como seus antecessores, o novo pontífice terá todas as suas necessidades pessoais — como moradia, vestuário e alimentação — plenamente supridas pelo Estado do Vaticano, em respeito à tradição que valoriza a sobriedade e a dedicação espiritual. A ausência de um salário é interpretada como reflexo direto dos princípios que norteiam a função papal, centrada no serviço, na humildade e no desapego material. O Papa Francisco, por exemplo, chegou a declarar publicamente que não recebia vencimentos e que, quando precisava de algo, simplesmente solicitava. “Se preciso de sapatos, peço. Não recebo salário, mas isso não me preocupa, pois sei que serei alimentado”, afirmou o pontífice em 2023. Antes de ser eleito papa, o cardeal Robert Prevost — agora Leão XIV — recebia entre 4.000 e 5.000 euros mensais como membro do clero, valor que foi reduzido em 10% após medidas de contenção de despesas implementadas por Francisco em 2021. Além das responsabilidades espirituais, o Papa Leão XIV administrará recursos voltados à caridade, com o objetivo de apoiar populações vulneráveis e causas humanitárias em diversas partes do mundo. Esse fundo reforça a missão social do Vaticano, promovendo ações concretas de solidariedade e cuidado aos mais necessitados. A cerimônia oficial de posse do novo Papa está marcada para o dia 18 de maio, com a celebração de sua primeira missa pública como chefe da Igreja na Praça de São Pedro, no Vaticano.

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Habemus papam: fumaça branca surge na Capela Sistina

Na tarde desta quinta-feira (8), o Vaticano foi palco de um momento histórico: a tradicional fumaça branca que se ergueu da chaminé da Capela Sistina anunciou ao mundo que a Igreja Católica escolheu um novo Papa. O sinal, aguardado por fiéis e curiosos em diversas partes do mundo, marca o fim do conclave e o início de um novo pontificado. Milhares de pessoas se reuniram na Praça de São Pedro, mesmo sob clima instável, para acompanhar o desfecho da votação secreta entre os cardeais, que estavam reunidos desde os últimos dias. O nome do novo líder da Igreja será divulgado em breve, seguido do pronunciamento clássico: “Habemus Papam”, que significa “Temos um Papa”. O novo pontífice assumirá a liderança espiritual de mais de 1,3 bilhão de católicos ao redor do mundo, sucedendo o último Papa que deixou o cargo — seja por renúncia ou falecimento, conforme for o caso oficial. A expectativa agora se volta para a sacada central da Basílica de São Pedro, onde o novo Papa aparecerá pela primeira vez ao público para sua bênção inicial.

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Líderes globais confirmam presença no funeral do Papa Francisco, marcado para sábado em Roma

Chefes de Estado e autoridades de diferentes continentes desembarcam em Roma para prestar tributo ao Papa Francisco, cuja cerimônia fúnebre será realizada neste sábado (26), às 10h, na Praça de São Pedro. O evento, presidido pelo cardeal Giovanni Battista Re, promete ser uma das maiores mobilizações diplomáticas e religiosas dos últimos anos. O velório do pontífice tem início na quarta-feira (23), dentro da Basílica de São Pedro, permitindo que fiéis de todo o mundo se despeçam do líder religioso que marcou a história com sua postura humilde, inclusiva e progressista. O sepultamento ocorrerá na Basílica de Santa Maria Maggiore, templo que teve profundo significado espiritual para Francisco desde o início de seu papado. Entre os líderes que confirmaram presença estão o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama Janja; o presidente argentino Javier Milei; o presidente norte-americano Donald Trump com a primeira-dama Melania; o presidente francês Emmanuel Macron; e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Também estarão presentes os reis da Espanha, o presidente da Alemanha Frank-Walter Steinmeier, a primeira-ministra da Itália Giorgia Meloni, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen e representantes de países como Bélgica, Suíça, Timor-Leste, Letônia, Romênia e Lituânia. O funeral não será apenas um rito religioso, mas um momento emblemático de união entre nações, simbolizando a abrangência global da liderança espiritual de Francisco. Reconhecido por seu papel na mediação de conflitos, defesa dos marginalizados e luta por justiça social, o Papa deixa um legado que ressoará por gerações.

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Vaticano se Prepara para o Último Adeus: Funeral do Papa Francisco Será no Sábado

O Vaticano confirmou que o funeral do Papa Francisco será realizado no próximo sábado, em uma cerimônia que promete comover o mundo. A despedida acontecerá na Praça de São Pedro, reunindo líderes religiosos, autoridades internacionais e milhares de fiéis que desejam prestar as últimas homenagens a um pontífice que marcou profundamente a história da Igreja Católica. Desde o anúncio oficial de sua morte, a cidade do Vaticano tem recebido uma intensa movimentação de peregrinos. O corpo do Papa Francisco ficará exposto na Basílica de São Pedro até sexta-feira, permitindo que fiéis se despeçam pessoalmente daquele que será lembrado por sua simplicidade, empatia e pelo compromisso com os mais vulneráveis. A missa de funeral será conduzida pelo decano do Colégio dos Cardeais, e não pelo sucessor imediato, em uma decisão que reforça a sobriedade do momento. A cerimônia deve contar com a presença de chefes de Estado, líderes de diferentes religiões e representantes de comunidades católicas do mundo inteiro. Diferentemente da tradição de muitos papas, o sepultamento de Francisco ocorrerá na Basílica de Santa Maria Maggiore, uma de suas igrejas favoritas em Roma e local que visitava com frequência, especialmente em momentos decisivos de seu pontificado. O gesto reforça seu vínculo com a devoção mariana e sua postura de proximidade com o povo. A expectativa é que milhões acompanhem o funeral presencialmente ou pelas transmissões ao vivo. Francisco será lembrado não apenas como o primeiro Papa da América Latina, mas como um líder espiritual que pregou o amor, o diálogo e a justiça social até seus últimos dias.

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Morre Papa Francisco aos 88 anos: o fim de uma era de empatia e reformas na Igreja Católica

O mundo se despede nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, de um dos líderes mais emblemáticos da Igreja Católica nas últimas décadas. O Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu aos 88 anos em Roma, após complicações decorrentes de uma pneumonia bilateral. Ele estava internado no Hospital Gemelli e vinha enfrentando uma sequência de episódios de saúde debilitada desde o início do ano. Primeiro pontífice latino-americano e também o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro, Francisco revolucionou o modo de comunicar a fé. Seu papado, iniciado em 2013, marcou um ponto de inflexão na história moderna do Vaticano. Ele aproximou a Igreja dos mais vulneráveis, dialogou com outras religiões e enfrentou com firmeza temas delicados como a crise migratória, mudanças climáticas, abusos dentro da Igreja e o papel da mulher na comunidade católica. Sua última aparição pública aconteceu na manhã de domingo, durante a celebração da Páscoa na Praça de São Pedro. Visivelmente fragilizado e em cadeira de rodas, saudou brevemente os fiéis e delegou a leitura da mensagem pascal ao mestre de cerimônias. Ainda assim, suas palavras ressoaram com clareza: um apelo veemente pela paz, pela liberdade religiosa e pelo fim da violência em diversas partes do mundo. Francisco deixa como legado uma Igreja mais humana, voltada ao diálogo, e sensível às dores da sociedade contemporânea. Para muitos, ele foi mais do que um líder religioso — foi um símbolo global de empatia, coragem e simplicidade. O Vaticano deverá, nos próximos dias, divulgar informações sobre o funeral e os ritos protocolares para a transição do pontificado.

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Missa e procissão encerram a celebração de Corpus Christi na Esplanada

A festa de Corpus Christi da Arquidiocese de Brasília reuniu cerca de 50 mil fiéis na Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (30).  A solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo começou às 6h, com a confecção de tapetes com imagens que relembram o sacramento da eucaristia, até o grande ato: a Santa Missa, às 17h, celebrada pelo cardeal-arcebispo de Brasília, dom Paulo Cezar Costa. Por fim, às 19h, o público seguiu a procissão do Santíssimo Sacramento, na qual o arcebispo proferiu bênçãos aos enfermos, aos governantes e às famílias.o poder celebrar ao lado de pessoas especiais esse momento tão sonhado”, comentou Anna.  A cerimônia ocorre na Esplanada dos Ministérios desde 1978 e faz parte da história brasiliense. A enfermeira Juliana Nonato, de 31 anos, e a dona de casa Alessandra Nonato, de 22, frequentam o Corpus Christi desde crianças. As irmãs desejam passar a tradição aos filhos. “Nós os trazemos desde que são pequenos para que aprendam a valorizar nossa religião”, conta Juliana, que é mãe da Helena, de 5, e do Joaquim, de 1. “Minha mãe trazia a gente e nós ficávamos brincando enquanto a missa acontecia, mas sempre de olho, louvando a Deus. É isso que queremos transmitir a eles”, completa Alessandra, mãe do Bernardo, de 5, e do Arthur, de 1. A aposentada Lúcia Silveira, de 74 anos, acompanhou Juliana e Alessandra na celebração deste ano. Católica, Lúcia mora em Itaituba (MG), e aproveitou a visita à casa da filha, que reside em Samambaia, para conhecer a festa brasiliense. “Eu adorei! É tão bonito, tudo tão organizado, tem muitos policiais e não vi nenhum problema no trânsito. Nunca tinha visto um evento grande assim, cheio de gente unida com Deus. Vou tentar voltar outros anos”, compartilhou. O coordenador-geral do evento, Gabriel Oliveira Soares, destacou o esforço coletivo para a realização da festa. Segundo ele, cerca de 500 pessoas atuaram na parte pastoral, que diz respeito à liturgia. “A colaboração para a realização da festa é de extrema importância. Gostaria de agradecer a todos que vieram e nos ajudaram a fazer acontecer em mais um ano”, salientou. Apoio oficialO evento contou com apoio de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), incluindo interdição de vias para organização do trânsito e instalação de pontos de hidratação. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) instalou pontos de distribuição de água ao longo do canteiro central da Esplanada dos Ministérios. Foram disponibilizados 2.600 litros de água e distribuídos 1.200 copos para as equipes que trabalharam no evento. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destacou a importância do evento para a comunidade católica do DF. “É um evento histórico na nossa cidade que transcende, inclusive, a própria fé, porque muita gente vem curiosa para conhecer esse o momento bonito que é a celebração. Temos um esquema de policiais, bloqueio do trânsito, muita organização. É uma festa tranquila, porque quem está aqui está carregando o Espírito de Deus no coração. As pessoas vêm para renovar a fé”, disse. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e a

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Anna Carolina e Eduardo Coura celebram união no Lago Sul

No último sábado (1), a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi palco de um casamento que uniu duas famílias em uma atmosfera de alegria e espiritualidade. Anna Carolina, filha de Carlos Alberto Santos e Imelda Claudete Martins Moraes, e Eduardo Coura, filho de Geraldo Luiz de Assis e Márcia Aparecida Coura, selaram seu amor diante de amigos e familiares. A cerimônia religiosa, realizada na bela paróquia do Lago Sul, foi um momento de grande emoção. A igreja, decorada com requinte pela Ornatti Decorações, criou o cenário perfeito para a união dos jovens. O vestido de noiva, uma criação de Fernando Peixoto, destacou a beleza de Anna Carolina. “Escolhemos a Perpétuo Socorro por ser uma igreja católica e acreditamos no que a religião católica diz sobre o sacramento do matrimônio, além de ser uma igreja belíssima, que eu frequentei durante algum tempo”, revelou a noiva.  Com quase três anos de namoro, Anna Carolina e Eduardo Coura puderam contar com a presença de 214 convidados para celebrar este momento tão especial. “Foi maravilhoso poder celebrar ao lado de pessoas especiais esse momento tão sonhado”, comentou Anna.  A recepção, realizada no Clube Naval, foi uma continuação do requinte e da alegria que marcaram a cerimônia. O Buffet, sob a responsabilidade de Renata La Porta, ofereceu uma experiência gastronômica que encantou a todos, enquanto bolo e doces ficaram sob a responsabilidade de Cecília Falcão.  O DJ Luigi animou a festa, garantindo que a pista de dança estivesse sempre movimentada. O cerimonial foi responsabilidade de Marcelo Pimenta, um dos cerimonialistas mais requisitados de Brasília, que conduziu o evento com a elegância e a precisão que o caracterizam.

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Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta segunda-feira (25) maioria de votos para permitir a continuidade do uso de símbolos religiosos em órgãos públicos de todo o país. Até o momento, a Corte tem seis dos 11 votos do plenário para rejeitar um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pede a proibição da utilização de crucifixos, imagens de santos e outros objetos nos prédios públicos.  Para o MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado. Prevalece no julgamento virtual o voto do relator, ministro Cristiano Zanin. O ministro ressaltou que o cristianismo faz parte da formação da sociedade brasileira e que os feriados alusivos à religião, os nomes de cidades, estados e locais públicos fazem parte da cultura do Brasil. Dessa forma, segundo o ministro, a manutenção dos símbolos nas repartições não é inconstitucional. “A presença de símbolos religiosos em prédios públicos, desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira, não viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade”, escreveu Zanin. O voto do relator foi seguido pelos ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Edson Fachin. O julgamento virtual será finalizado nesta terça-feira (26).

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Sob protestos, CCJ da Câmara aprova PEC que proíbe aborto legal

Após protesto que interrompeu a sessão, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com as possibilidades de abortos autorizadas no Brasil foi aprovada nesta quarta-feira (27) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, por 50 votos contra 15. A PEC pode acabar com a permissão para se interromper a gravidez nos casos de risco de morte da gestante, de gravidez por estupro e de anencefalia fetal, ou seja, de má-formação do cérebro do feto. Com gritos de “criança não é mãe e estuprador não é pai” e “retira a PEC”, manifestantes ocuparam o plenário da CCJ e interromperam o andamento da discussão. A presidente da CCJ, deputado Caroline de Toni (PL-SC), pediu aos policiais legislativos que retirassem as manifestantes. Porém, como elas resistiram e, para evitar que alguém se machucasse, os deputados trocaram de plenário. Após esvaziar o plenário principal da CCJ, os parlamentares retornaram para a sala oficial da CCJ e a entrada de visitantes foi proibida.   “Sempre permitimos a entrada de manifestantes nessa comissão, desde que sejam feitas de maneira respeitosa e silenciosa, mas essa manifestação foi desrespeitosa”, afirmou a presidente da CCJ. Debate De autoria dos ex-deputados federais Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), a PEC busca modificar o artigo 5ª da Constituição Federal, acrescentando que a vida é inviolável “desde a concepção”. No entendimento dos parlamentares, essa mudança proíbe as possibilidades de aborto legal permitidas atualmente pela legislação brasileira. A deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do autor da proposição, o ex-deputado cassado Eduardo Cunha, defendeu a medida afirmando que o aborto deve ser proibido em todos os casos. “O aborto é nada mais, nada menos, que o assassinato de bebê indefeso. Não se trata de religião. Aqueles que, como eu, são radicalmente contra o aborto devem, em respeito à vida e à Convenção Interamericana de Direitos Humanos, votar sim nessa PEC. Peço o voto de todos que respeitam a vida”, destacou. Por outro lado, a deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) argumentou que a PEC obriga mulheres e crianças a manterem gestações que representam risco de perda da vida. “Vocês não estão defendendo a vida de absolutamente ninguém. Querem condenar essas mulheres caso elas optem pela interrupção da gestação que representem risco de vida à gestante. Elas podem ser condenadas, criminalmente inclusive, porque é isso que vai dizer a Constituição Federal. Além disso, obriga crianças e mulheres vítimas de violência sexual a serem mães”, destacou. Com aprovação da PEC 164 na CCJ, será criada uma comissão especial para analisar o tema. A comissão terá até 40 sessões para emitir um parecer sobre a PEC. Se aprovada em comissão especial, a proposta pode seguir para o plenário da Câmara., com questões de Ciências da Natureza e Matemática, acontece no próximo domingo, 10|

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Redação: Enem traz valorização da herança africana no Brasil

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 é “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”. A informação foi divulgada no começo da tarde deste domingo (3), por Camilo Santana, ministro da Educação. Neste ano, cerca de 4,3 milhões de candidatos fazem a prova. A Lei 10.639/2003 determina a inclusão de história e cultura africanas no currículo escolar, mas ainda há dificuldades na abordagem do tema em várias etapas de ensino. Pesquisa realizada no ano passado mostrou que sete em cada dez secretarias municipais de Educação realizam pouca ou nenhuma ação para implementar esses conteúdos. O debate sobre a valorização da herança africana tem crescido no Brasil nos últimos anos, assim como as discussões sobre estratégias para superar o racismo e as desigualdades. A proposta une as dimensões do passado e de hoje e é preciso observar o histórico colonial escravocata brasileiro, segundo Sérgio Paganim, professor de Redação do Curso Anglo. “Temos uma perspectiva de análise histórica do problema. Entretanto, fala de valorização, um desafio no presente. É importante que o candidato direcione o seu olhar para o presente, para as razões e os efeitos da valorização não ser como deveria, de ser aquém do necessário.” Ele ressalta, porém, que a delimitação mais precisa do tema precisa levar em conta os textos da coletânea como suporte para a discussão. O aluno deve fazer uma análise crítica e propor uma intervenção que contribua para a valorização da cultura afrobrasileira – a indicação de soluções é um dos parâmetros avaliados para a nota – e o reconhecimento dessas suas influências, afirma o diretor de Ensino e Inovações do SAS Plataforma de Educação, Ademar Celedônio. “De algumas maneiras, deve abordar a influência da cultura africana. Seja na identidade brasileira, na própria, linguagem, música, religião, costumes, que muitas vezes é inviabilizada por preconceitos”, acrescenta. “Pensando em um caminho textual, existe um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, de número 18, que prima pela igualdade étnico-racial”, diz Luiz Carlos Dias, coordenador de Redação do Etapa. Segundo ele, para haver valorização da cultura africana, é necessário “entender que os povos africanos são marginalizados historicamente no Brasil, desde o mercado de escravizados”. Além da redação, os candidatos fazem neste domingo, 3, as provas de Linguagens e Ciências Humanas. Os exames começaram a ser aplicados às 13h30 e o horário limite para conclusão é às 19h. A segunda parte do Enem, com questões de Ciências da Natureza e Matemática, acontece no próximo domingo, 10|

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Papa Leão XIV não terá salário e seguirá tradição de simplicidade do Vaticano

Recém-eleito líder da Igreja Católica, o Papa Leão XIV não receberá remuneração mensal pelo exercício do pontificado. Assim como seus antecessores, o novo pontífice terá todas as suas necessidades pessoais — como moradia, vestuário e alimentação — plenamente supridas pelo Estado do Vaticano, em respeito à tradição que valoriza a sobriedade e a dedicação espiritual. A ausência de um salário é interpretada como reflexo direto dos princípios que norteiam a função papal, centrada no serviço, na humildade e no desapego material. O Papa Francisco, por exemplo, chegou a declarar publicamente que não recebia vencimentos e que, quando precisava de algo, simplesmente solicitava. “Se preciso de sapatos, peço. Não recebo salário, mas isso não me preocupa, pois sei que serei alimentado”, afirmou o pontífice em 2023. Antes de ser eleito papa, o cardeal Robert Prevost — agora Leão XIV — recebia entre 4.000 e 5.000 euros mensais como membro do clero, valor que foi reduzido em 10% após medidas de contenção de despesas implementadas por Francisco em 2021. Além das responsabilidades espirituais, o Papa Leão XIV administrará recursos voltados à caridade, com o objetivo de apoiar populações vulneráveis e causas humanitárias em diversas partes do mundo. Esse fundo reforça a missão social do Vaticano, promovendo ações concretas de solidariedade e cuidado aos mais necessitados. A cerimônia oficial de posse do novo Papa está marcada para o dia 18 de maio, com a celebração de sua primeira missa pública como chefe da Igreja na Praça de São Pedro, no Vaticano.

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Habemus papam: fumaça branca surge na Capela Sistina

Na tarde desta quinta-feira (8), o Vaticano foi palco de um momento histórico: a tradicional fumaça branca que se ergueu da chaminé da Capela Sistina anunciou ao mundo que a Igreja Católica escolheu um novo Papa. O sinal, aguardado por fiéis e curiosos em diversas partes do mundo, marca o fim do conclave e o início de um novo pontificado. Milhares de pessoas se reuniram na Praça de São Pedro, mesmo sob clima instável, para acompanhar o desfecho da votação secreta entre os cardeais, que estavam reunidos desde os últimos dias. O nome do novo líder da Igreja será divulgado em breve, seguido do pronunciamento clássico: “Habemus Papam”, que significa “Temos um Papa”. O novo pontífice assumirá a liderança espiritual de mais de 1,3 bilhão de católicos ao redor do mundo, sucedendo o último Papa que deixou o cargo — seja por renúncia ou falecimento, conforme for o caso oficial. A expectativa agora se volta para a sacada central da Basílica de São Pedro, onde o novo Papa aparecerá pela primeira vez ao público para sua bênção inicial.

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Líderes globais confirmam presença no funeral do Papa Francisco, marcado para sábado em Roma

Chefes de Estado e autoridades de diferentes continentes desembarcam em Roma para prestar tributo ao Papa Francisco, cuja cerimônia fúnebre será realizada neste sábado (26), às 10h, na Praça de São Pedro. O evento, presidido pelo cardeal Giovanni Battista Re, promete ser uma das maiores mobilizações diplomáticas e religiosas dos últimos anos. O velório do pontífice tem início na quarta-feira (23), dentro da Basílica de São Pedro, permitindo que fiéis de todo o mundo se despeçam do líder religioso que marcou a história com sua postura humilde, inclusiva e progressista. O sepultamento ocorrerá na Basílica de Santa Maria Maggiore, templo que teve profundo significado espiritual para Francisco desde o início de seu papado. Entre os líderes que confirmaram presença estão o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama Janja; o presidente argentino Javier Milei; o presidente norte-americano Donald Trump com a primeira-dama Melania; o presidente francês Emmanuel Macron; e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Também estarão presentes os reis da Espanha, o presidente da Alemanha Frank-Walter Steinmeier, a primeira-ministra da Itália Giorgia Meloni, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen e representantes de países como Bélgica, Suíça, Timor-Leste, Letônia, Romênia e Lituânia. O funeral não será apenas um rito religioso, mas um momento emblemático de união entre nações, simbolizando a abrangência global da liderança espiritual de Francisco. Reconhecido por seu papel na mediação de conflitos, defesa dos marginalizados e luta por justiça social, o Papa deixa um legado que ressoará por gerações.

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Vaticano se Prepara para o Último Adeus: Funeral do Papa Francisco Será no Sábado

O Vaticano confirmou que o funeral do Papa Francisco será realizado no próximo sábado, em uma cerimônia que promete comover o mundo. A despedida acontecerá na Praça de São Pedro, reunindo líderes religiosos, autoridades internacionais e milhares de fiéis que desejam prestar as últimas homenagens a um pontífice que marcou profundamente a história da Igreja Católica. Desde o anúncio oficial de sua morte, a cidade do Vaticano tem recebido uma intensa movimentação de peregrinos. O corpo do Papa Francisco ficará exposto na Basílica de São Pedro até sexta-feira, permitindo que fiéis se despeçam pessoalmente daquele que será lembrado por sua simplicidade, empatia e pelo compromisso com os mais vulneráveis. A missa de funeral será conduzida pelo decano do Colégio dos Cardeais, e não pelo sucessor imediato, em uma decisão que reforça a sobriedade do momento. A cerimônia deve contar com a presença de chefes de Estado, líderes de diferentes religiões e representantes de comunidades católicas do mundo inteiro. Diferentemente da tradição de muitos papas, o sepultamento de Francisco ocorrerá na Basílica de Santa Maria Maggiore, uma de suas igrejas favoritas em Roma e local que visitava com frequência, especialmente em momentos decisivos de seu pontificado. O gesto reforça seu vínculo com a devoção mariana e sua postura de proximidade com o povo. A expectativa é que milhões acompanhem o funeral presencialmente ou pelas transmissões ao vivo. Francisco será lembrado não apenas como o primeiro Papa da América Latina, mas como um líder espiritual que pregou o amor, o diálogo e a justiça social até seus últimos dias.

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Morre Papa Francisco aos 88 anos: o fim de uma era de empatia e reformas na Igreja Católica

O mundo se despede nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, de um dos líderes mais emblemáticos da Igreja Católica nas últimas décadas. O Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu aos 88 anos em Roma, após complicações decorrentes de uma pneumonia bilateral. Ele estava internado no Hospital Gemelli e vinha enfrentando uma sequência de episódios de saúde debilitada desde o início do ano. Primeiro pontífice latino-americano e também o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro, Francisco revolucionou o modo de comunicar a fé. Seu papado, iniciado em 2013, marcou um ponto de inflexão na história moderna do Vaticano. Ele aproximou a Igreja dos mais vulneráveis, dialogou com outras religiões e enfrentou com firmeza temas delicados como a crise migratória, mudanças climáticas, abusos dentro da Igreja e o papel da mulher na comunidade católica. Sua última aparição pública aconteceu na manhã de domingo, durante a celebração da Páscoa na Praça de São Pedro. Visivelmente fragilizado e em cadeira de rodas, saudou brevemente os fiéis e delegou a leitura da mensagem pascal ao mestre de cerimônias. Ainda assim, suas palavras ressoaram com clareza: um apelo veemente pela paz, pela liberdade religiosa e pelo fim da violência em diversas partes do mundo. Francisco deixa como legado uma Igreja mais humana, voltada ao diálogo, e sensível às dores da sociedade contemporânea. Para muitos, ele foi mais do que um líder religioso — foi um símbolo global de empatia, coragem e simplicidade. O Vaticano deverá, nos próximos dias, divulgar informações sobre o funeral e os ritos protocolares para a transição do pontificado.

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Missa e procissão encerram a celebração de Corpus Christi na Esplanada

A festa de Corpus Christi da Arquidiocese de Brasília reuniu cerca de 50 mil fiéis na Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (30).  A solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo começou às 6h, com a confecção de tapetes com imagens que relembram o sacramento da eucaristia, até o grande ato: a Santa Missa, às 17h, celebrada pelo cardeal-arcebispo de Brasília, dom Paulo Cezar Costa. Por fim, às 19h, o público seguiu a procissão do Santíssimo Sacramento, na qual o arcebispo proferiu bênçãos aos enfermos, aos governantes e às famílias.o poder celebrar ao lado de pessoas especiais esse momento tão sonhado”, comentou Anna.  A cerimônia ocorre na Esplanada dos Ministérios desde 1978 e faz parte da história brasiliense. A enfermeira Juliana Nonato, de 31 anos, e a dona de casa Alessandra Nonato, de 22, frequentam o Corpus Christi desde crianças. As irmãs desejam passar a tradição aos filhos. “Nós os trazemos desde que são pequenos para que aprendam a valorizar nossa religião”, conta Juliana, que é mãe da Helena, de 5, e do Joaquim, de 1. “Minha mãe trazia a gente e nós ficávamos brincando enquanto a missa acontecia, mas sempre de olho, louvando a Deus. É isso que queremos transmitir a eles”, completa Alessandra, mãe do Bernardo, de 5, e do Arthur, de 1. A aposentada Lúcia Silveira, de 74 anos, acompanhou Juliana e Alessandra na celebração deste ano. Católica, Lúcia mora em Itaituba (MG), e aproveitou a visita à casa da filha, que reside em Samambaia, para conhecer a festa brasiliense. “Eu adorei! É tão bonito, tudo tão organizado, tem muitos policiais e não vi nenhum problema no trânsito. Nunca tinha visto um evento grande assim, cheio de gente unida com Deus. Vou tentar voltar outros anos”, compartilhou. O coordenador-geral do evento, Gabriel Oliveira Soares, destacou o esforço coletivo para a realização da festa. Segundo ele, cerca de 500 pessoas atuaram na parte pastoral, que diz respeito à liturgia. “A colaboração para a realização da festa é de extrema importância. Gostaria de agradecer a todos que vieram e nos ajudaram a fazer acontecer em mais um ano”, salientou. Apoio oficialO evento contou com apoio de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), incluindo interdição de vias para organização do trânsito e instalação de pontos de hidratação. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) instalou pontos de distribuição de água ao longo do canteiro central da Esplanada dos Ministérios. Foram disponibilizados 2.600 litros de água e distribuídos 1.200 copos para as equipes que trabalharam no evento. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destacou a importância do evento para a comunidade católica do DF. “É um evento histórico na nossa cidade que transcende, inclusive, a própria fé, porque muita gente vem curiosa para conhecer esse o momento bonito que é a celebração. Temos um esquema de policiais, bloqueio do trânsito, muita organização. É uma festa tranquila, porque quem está aqui está carregando o Espírito de Deus no coração. As pessoas vêm para renovar a fé”, disse. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e a

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No último sábado (1), a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi palco de um casamento que uniu duas famílias em uma atmosfera de alegria e espiritualidade. Anna Carolina, filha de Carlos Alberto Santos e Imelda Claudete Martins Moraes, e Eduardo Coura, filho de Geraldo Luiz de Assis e Márcia Aparecida Coura, selaram seu amor diante de amigos e familiares. A cerimônia religiosa, realizada na bela paróquia do Lago Sul, foi um momento de grande emoção. A igreja, decorada com requinte pela Ornatti Decorações, criou o cenário perfeito para a união dos jovens. O vestido de noiva, uma criação de Fernando Peixoto, destacou a beleza de Anna Carolina. “Escolhemos a Perpétuo Socorro por ser uma igreja católica e acreditamos no que a religião católica diz sobre o sacramento do matrimônio, além de ser uma igreja belíssima, que eu frequentei durante algum tempo”, revelou a noiva.  Com quase três anos de namoro, Anna Carolina e Eduardo Coura puderam contar com a presença de 214 convidados para celebrar este momento tão especial. “Foi maravilhoso poder celebrar ao lado de pessoas especiais esse momento tão sonhado”, comentou Anna.  A recepção, realizada no Clube Naval, foi uma continuação do requinte e da alegria que marcaram a cerimônia. O Buffet, sob a responsabilidade de Renata La Porta, ofereceu uma experiência gastronômica que encantou a todos, enquanto bolo e doces ficaram sob a responsabilidade de Cecília Falcão.  O DJ Luigi animou a festa, garantindo que a pista de dança estivesse sempre movimentada. O cerimonial foi responsabilidade de Marcelo Pimenta, um dos cerimonialistas mais requisitados de Brasília, que conduziu o evento com a elegância e a precisão que o caracterizam.

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Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta segunda-feira (25) maioria de votos para permitir a continuidade do uso de símbolos religiosos em órgãos públicos de todo o país. Até o momento, a Corte tem seis dos 11 votos do plenário para rejeitar um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pede a proibição da utilização de crucifixos, imagens de santos e outros objetos nos prédios públicos.  Para o MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado. Prevalece no julgamento virtual o voto do relator, ministro Cristiano Zanin. O ministro ressaltou que o cristianismo faz parte da formação da sociedade brasileira e que os feriados alusivos à religião, os nomes de cidades, estados e locais públicos fazem parte da cultura do Brasil. Dessa forma, segundo o ministro, a manutenção dos símbolos nas repartições não é inconstitucional. “A presença de símbolos religiosos em prédios públicos, desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira, não viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade”, escreveu Zanin. O voto do relator foi seguido pelos ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Edson Fachin. O julgamento virtual será finalizado nesta terça-feira (26).

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Sob protestos, CCJ da Câmara aprova PEC que proíbe aborto legal

Após protesto que interrompeu a sessão, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com as possibilidades de abortos autorizadas no Brasil foi aprovada nesta quarta-feira (27) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, por 50 votos contra 15. A PEC pode acabar com a permissão para se interromper a gravidez nos casos de risco de morte da gestante, de gravidez por estupro e de anencefalia fetal, ou seja, de má-formação do cérebro do feto. Com gritos de “criança não é mãe e estuprador não é pai” e “retira a PEC”, manifestantes ocuparam o plenário da CCJ e interromperam o andamento da discussão. A presidente da CCJ, deputado Caroline de Toni (PL-SC), pediu aos policiais legislativos que retirassem as manifestantes. Porém, como elas resistiram e, para evitar que alguém se machucasse, os deputados trocaram de plenário. Após esvaziar o plenário principal da CCJ, os parlamentares retornaram para a sala oficial da CCJ e a entrada de visitantes foi proibida.   “Sempre permitimos a entrada de manifestantes nessa comissão, desde que sejam feitas de maneira respeitosa e silenciosa, mas essa manifestação foi desrespeitosa”, afirmou a presidente da CCJ. Debate De autoria dos ex-deputados federais Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), a PEC busca modificar o artigo 5ª da Constituição Federal, acrescentando que a vida é inviolável “desde a concepção”. No entendimento dos parlamentares, essa mudança proíbe as possibilidades de aborto legal permitidas atualmente pela legislação brasileira. A deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do autor da proposição, o ex-deputado cassado Eduardo Cunha, defendeu a medida afirmando que o aborto deve ser proibido em todos os casos. “O aborto é nada mais, nada menos, que o assassinato de bebê indefeso. Não se trata de religião. Aqueles que, como eu, são radicalmente contra o aborto devem, em respeito à vida e à Convenção Interamericana de Direitos Humanos, votar sim nessa PEC. Peço o voto de todos que respeitam a vida”, destacou. Por outro lado, a deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) argumentou que a PEC obriga mulheres e crianças a manterem gestações que representam risco de perda da vida. “Vocês não estão defendendo a vida de absolutamente ninguém. Querem condenar essas mulheres caso elas optem pela interrupção da gestação que representem risco de vida à gestante. Elas podem ser condenadas, criminalmente inclusive, porque é isso que vai dizer a Constituição Federal. Além disso, obriga crianças e mulheres vítimas de violência sexual a serem mães”, destacou. Com aprovação da PEC 164 na CCJ, será criada uma comissão especial para analisar o tema. A comissão terá até 40 sessões para emitir um parecer sobre a PEC. Se aprovada em comissão especial, a proposta pode seguir para o plenário da Câmara., com questões de Ciências da Natureza e Matemática, acontece no próximo domingo, 10|

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Redação: Enem traz valorização da herança africana no Brasil

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 é “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”. A informação foi divulgada no começo da tarde deste domingo (3), por Camilo Santana, ministro da Educação. Neste ano, cerca de 4,3 milhões de candidatos fazem a prova. A Lei 10.639/2003 determina a inclusão de história e cultura africanas no currículo escolar, mas ainda há dificuldades na abordagem do tema em várias etapas de ensino. Pesquisa realizada no ano passado mostrou que sete em cada dez secretarias municipais de Educação realizam pouca ou nenhuma ação para implementar esses conteúdos. O debate sobre a valorização da herança africana tem crescido no Brasil nos últimos anos, assim como as discussões sobre estratégias para superar o racismo e as desigualdades. A proposta une as dimensões do passado e de hoje e é preciso observar o histórico colonial escravocata brasileiro, segundo Sérgio Paganim, professor de Redação do Curso Anglo. “Temos uma perspectiva de análise histórica do problema. Entretanto, fala de valorização, um desafio no presente. É importante que o candidato direcione o seu olhar para o presente, para as razões e os efeitos da valorização não ser como deveria, de ser aquém do necessário.” Ele ressalta, porém, que a delimitação mais precisa do tema precisa levar em conta os textos da coletânea como suporte para a discussão. O aluno deve fazer uma análise crítica e propor uma intervenção que contribua para a valorização da cultura afrobrasileira – a indicação de soluções é um dos parâmetros avaliados para a nota – e o reconhecimento dessas suas influências, afirma o diretor de Ensino e Inovações do SAS Plataforma de Educação, Ademar Celedônio. “De algumas maneiras, deve abordar a influência da cultura africana. Seja na identidade brasileira, na própria, linguagem, música, religião, costumes, que muitas vezes é inviabilizada por preconceitos”, acrescenta. “Pensando em um caminho textual, existe um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, de número 18, que prima pela igualdade étnico-racial”, diz Luiz Carlos Dias, coordenador de Redação do Etapa. Segundo ele, para haver valorização da cultura africana, é necessário “entender que os povos africanos são marginalizados historicamente no Brasil, desde o mercado de escravizados”. Além da redação, os candidatos fazem neste domingo, 3, as provas de Linguagens e Ciências Humanas. Os exames começaram a ser aplicados às 13h30 e o horário limite para conclusão é às 19h. A segunda parte do Enem, com questões de Ciências da Natureza e Matemática, acontece no próximo domingo, 10|

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