
Papa Leão XIV não terá salário e seguirá tradição de simplicidade do Vaticano
Recém-eleito líder da Igreja Católica, o Papa Leão XIV não receberá remuneração mensal pelo exercício do pontificado. Assim como seus antecessores, o novo pontífice terá todas as suas necessidades pessoais — como moradia, vestuário e alimentação — plenamente supridas pelo Estado do Vaticano, em respeito à tradição que valoriza a sobriedade e a dedicação espiritual. A ausência de um salário é interpretada como reflexo direto dos princípios que norteiam a função papal, centrada no serviço, na humildade e no desapego material. O Papa Francisco, por exemplo, chegou a declarar publicamente que não recebia vencimentos e que, quando precisava de algo, simplesmente solicitava. “Se preciso de sapatos, peço. Não recebo salário, mas isso não me preocupa, pois sei que serei alimentado”, afirmou o pontífice em 2023. Antes de ser eleito papa, o cardeal Robert Prevost — agora Leão XIV — recebia entre 4.000 e 5.000 euros mensais como membro do clero, valor que foi reduzido em 10% após medidas de contenção de despesas implementadas por Francisco em 2021. Além das responsabilidades espirituais, o Papa Leão XIV administrará recursos voltados à caridade, com o objetivo de apoiar populações vulneráveis e causas humanitárias em diversas partes do mundo. Esse fundo reforça a missão social do Vaticano, promovendo ações concretas de solidariedade e cuidado aos mais necessitados. A cerimônia oficial de posse do novo Papa está marcada para o dia 18 de maio, com a celebração de sua primeira missa pública como chefe da Igreja na Praça de São Pedro, no Vaticano.